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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

GENES PODEM TER INFLUÊNCIA NA ESCOLHA DOS AMIGOS

E se o genes além de poderem influenciar a escolha dos parceiros sexuais tiverem uma palavra a dizer nas nossas amizades? O estudo publicado esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences analisou seis genes que são conhecidos por estarem ligados ao nosso comportamento e descobriu que dois deles estão relacionados de forma oposta na forma como escolhemos as pessoas.

O trabalho feito por uma equipa da Universidade de San Diego e de Harvard construiu mapas de amizades a partir do estudo longitudinal sobre a saúde dos adolescentes feito a nível nacional nos Estados Unidos. Os mapas mostram que as pessoas que têm uma variante do gene DRD2 que está associado a uma maior tendência para o alcoolismo, impulsividade e hiperactividade são mais amigos entre si do que o que seria esperado.




Segundo James Fowler, primeiro autor do artigo, isto faz sentido. “Se sou mais impulsivo, posso escolher ter amizades com outros que são mais impulsivos”, disse citado pela revista Time. O cientista também reflecte o efeito de feedback que esta relação tem: “Sabemos que este gene mostra uma associação com o alcoolismo. O que se prova aqui é que se temos este gene, é mais provável que os nossos amigos também tenham. Não só estamos mais susceptíveis a ter um certo comportamento, como estamos com pessoas que também são susceptíveis de ter este comportamento.”



O outro gene que se encontrou uma associação foi o CYP2A6. Este gene está ligado à capacidade de degradar certas substâncias estranhas como a nicotina, mas também já foi relacionado com o comportamento. Uma variante deste gene está associada a ser-se mais aberto a novas experiências.



O estudo mostrou que as pessoas com esta variante preferem estar com pessoas que não têm esta variante. Neste caso “escolhe-se pessoas com um genótipo diferente para serem amigas”, disse o investigador.



A equipa replicou os testes em outro estudo longitudinal de população e obteve os mesmos resultados. Ao todo, foram analisadas 4483 pessoas para o gene DRD2 e 3163 pessoas para o gene CYP2A6. Segundo as conclusões do artigo, a descoberta mostra a necessidade de se ter em conta o universo genómico ao nosso redor. “Podemos escolher os amigos não só devido a características sociais que reparamos de uma forma consciente mas também devido a características biológicas e até genéticas que reparamos de uma forma inconsciente”, conclui o cientista.

Estudo interessante, que tirei do jornal público para tentarmos perceber esse universo tão complexo das amizades, do porquê de acontecer de determinada maneira e não de outra qualquer, etc.
Artigo muito ineteressante.
abraço
Jorge varandas

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